Vila da Regata da única parada da The Ocean Race na América do sul começa a ser preparada para receber os barcos imocas em abril

Vela

*Da Redação RN

A cidade de Itajai, situado no norte de Santa Catarina,  um  dos maiores polos náuticos do Brasil, para se observar o peso da indústria náutica local de cada 10 embarcações construída no Brasil, oito sai dos estaleiros instalados no município catarinense, movimentando mais de 300 milhões anualmente.

O desenvolvimento no setor náutico na construção de iates, navios vem crescendo, basta ver na cidade litorânea está instalada a única unidade do Grupo Azimut Benetti, empresa italiana que fabrica os iates  mais luxuosos do mundo, que chega à casa dos 40 milhões por unidade, a exemplo do iate do jogador Cristiano Ronaldo, construído aqui em terra catarinense e ali no bairro Cordeiros.

Mas  cidade que tem vocação para a indústria náutica, não tem um calendário local de  esporte náutico, a exemplo de Florianópolis onde  o Iate Clube de Santa Catarina promove mais de 10 regatas anualmente e está recebendo desde  terça-feira (24) na raia de Jurerê  o 73º Campeonato Brasileiro de Snipe.

Entretanto a infraestrutura  logística local  aliada as indústrias náuticas, tem sido o grande canal para atrair  grandes eventos náuticos, uma ação política econômica adotada pelo ex-prefeito Jandir Bellini, que sondado pelo então Secretário do Desenvolvimento do Governo de Santa Catarina, Paulo Bornhausen, aceitou o possível maior desafio de sua administração – sediar uma parada da maior regata do mundo – a The Ocean Race. Desafio aceito, grandes retornos econômicos, por exemplo a economia da cidade e região foi  aquecida com consumo de todas as ordens na casa dos  seus R$ 85 milhões.

Hoje a cidade  é a maior é melhor parada em infraestrutura  entre as demais paradas como Cabo Verde-Mindelo, África do Sul – Cidade do Cabo,  New Port Estados, Gênova -Italia, Kiel-Alemanha, Aarhus, Dinamarca, a Haia na Holanda,  e Gênova, Itália.

Nesta décima quarta edição o maior percursos da regata que atrai um público estimado em 3 bilhões de pessoas em todo planeta e na vila das regata mais de 3 milhões, está entre a cidade do Cabo, África do Sul a cidade brasileira de Itajai,  única para dos cinco barcos de categoria Imoca na América do Sul. A mais longa rota nos 50 anos de história da corrida – uma passagem de 12.750 milhas náuticas (14.672 milhas / 23.613 quilômetros), praticamente 30 dias no mar, sem parada entre os dois eixos.

Visando atender todo desenvolvimento estabelecido, dentro de um caderno de encargo que todas as cidades sedes  tem com a organização da regata espanhola,técnicos da AMFRI e do CIM-AMFRI realizaram reunião com a equipe da Secretaria de Turismo e Eventos de Itajaí, , segunda-feira (23), com o objetivo de alinhar as ações para a parada da The Ocean Race em Itajaí.

Marina Itajaí projeta um crescimento de 30% para os serviços náuticos até o fim de 2019 /Divulgação Marina Itajai

A Vila da Regata brasileira ficará aberta ao público de 29 de março a 23 de abril de 2023, na edição de 2018 mais de 400 mil  pessoas de do Brasil e exterior passaram pelo centro náutico. A previsão é que os primeiros barcos integrado po Holcim-PRB, 11th Hour Racing Team,.Equipe Malizia, Biotherm, GUYOT environnement – Team Europe-  cheguem ao litoral catarinense a partir do dia 01 de abril.

A equipe de Engenharia e Arquitetura da AMFRI foi responsável pela planta da Vila da Regata.

A Itajaí Stopover é realizada pela Prefeitura Municipal de Itajaí em conjunto com a AMFRI e conta com a parceria do Governo do Estado de Santa Catarina disponibilizou recursos na ordem de R$ 7 milhões, também signatário do contrato internacional do evento.

*Da Redação RN, MN ( Regatanews.com.br e mercadodenoticias.com.br)