O clima de transição oferece oportunidades para ganhar e perder..
É um dia interessante na The Ocean Race, com as rápidas mudanças climáticas criando uma situação de transição nas latitudes do sul.
O grande protagonista das últimas 24 horas é a Biotherm, na segunda posição, que se recuperou mais de 30 milhas na Equipe Holcim-PRB.
No outro extremo, a 11ª Hour Racing Team parece estar em perigo de navegar atrás de um sistema meteorológico e está fazendo uma descida perceptível para o sul em direção à borda sul da pista de corrida definida pela zona de exclusão de gelo.
Devido aos reparos em andamento, o guarda-roupa da vela é reduzido e a equipe tem lutado para acompanhar o grupo de perseguição e permanecer no mesmo sistema meteorológico.
De acordo com a última rota meteorológica, a data esperada de chegada no primeiro ponto de pontuação é 13 de março, quase uma semana a partir de hoje. Por incrível que pareça, a rota mostra uma compressão da frota, com tripulações que provavelmente estarão muito mais próximas umas das outras do que hoje.
A equipe de ambiente da GUYOT Europa de Benjamin Dutreux confirmou que se retirou da Leg 3 e se concentrará em reparos no barco para estar pronto para voltar às regatas em Itajaí, Brasil.
“A decisão já foi tomada. Não tivemos escolha. Se tivéssemos retomado a terceira etapa e navegado através do Oceano Sul até Itajaí, não teríamos tido tempo de nos preparar para a próxima etapa. Portanto, sempre teríamos chegado atrasados também nas outras etapas. A partir de Itajaí, ainda resta 60% da corrida. Agora estamos perdendo 20%, mas então estaremos prontos para os 60% restantes”, explicou o skipper transalpino Benjamin Dutreux.
Após análise do barco, nenhum outro dano foi encontrado, exceto a área delaminada do lado esquerdo do casco na área da cabine, mas o reparo ainda levará algum tempo. O tempo atual na Cidade do Cabo, com vento e chuva, não joga a favor da equipe. A fim de realizar o trabalho, o barco foi colocado nas selas entre os dois containers da equipe. As lonas foram usadas para criar uma área de trabalho que fosse o mais protegida possível da chuva.
Antes que a área delaminada pudesse ser aberta do exterior, a equipe técnica liderada por Thomas Cardrin reforçou a área interna com um laminado de carbono.
Na quarta-feira, a camada externa de carbono do casco será aberta e o núcleo Nomex será removido. A camada interna de carbono permanecerá. A estrutura alveolar será substituída por um núcleo de sanduíche de espuma, que será colado no lugar na quinta-feira.
A equipe GUYOT Europa recebeu ajuda inestimável da equipe Holcim para obter a espuma e a fibra de carbono, uma vez que os materiais especiais necessários não estavam prontamente disponíveis na África do Sul.
Após a colagem da espuma sanduíche, a área aberta será novamente laminada com fibras de carbono na sexta-feira de manhã. Os trabalhos de enchimento, lixamento e pintura devem ser concluídos até domingo, antes que o barco possa retornar à água na terça-feira da próxima semana.
“Enquanto isso, a equipe de navegação está se preparando para a transferência e os próximos passos. Não podemos intervir nos trabalhos de reparo, temos quatro especialistas para isso”, diz Dutreux. Além disso, um técnico da Holcim está ajudando com o trabalho. “Estamos agora planejando a recolocação e os próximos passos”. A transferência para Itajaí será realizada por parte da tripulação e da equipe técnica”.
Thomas Cardrin, líder da equipe técnica do ambiente GUYOT – Team Europe, espera que o barco volte a ter 100% de eficiência após os reparos.
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