Disputa que abriu o Brasileiro de Oceano e a SIVI Daycoval ocorreu no domingo (21)
As regatas de abertura do Campeonato Brasileiro de Oceano e da Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval foram desafiadoras para todas as tripulações, que enfrentaram as 55 milhas náuticas da Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil e as 23 milhas da Toque-Toque.
Os barcos chegaram ao Yacht Club de Ilhabela na madrugada e manhã de segunda-feira (22) devido aos ventos fracos. Os veleiros das classes ORC e BRA-RGS partiram às 12h10 do domingo (21) após o desfile no Píer da Vila, e alguns só retornaram ao amanhecer.
O Fita-Azul foi o Crioula, comandado por Eduardo Plass, mas no tempo corrigido a vitória foi do +Bravíssimo, do Espírito Santo, seguido pelo argentino Mago e pelo uruguaio Albariño. Na classe BRA-RGS, o Zeus, de Paulo Moura, venceu no tempo corrigido após 12 horas de regata, seguido pelo Pangea, de Jorge Carneiro, e pelo Barco Brasil, de José Guilherme Caldas. Na versão B, o Tanuki, de Rafael Torrentin, foi o melhor da Toque-Toque.
“Foi uma regata dura, cansativa e desafiadora. Todos estão de parabéns por competir e demonstrar o trabalho das tripulações. Agora é descansar e voltar na terça-feira para as barla-sotas,” disse Bayard Neto, comodoro da ABVO.
Os barcos que disputam o Campeonato Brasileiro de Oceano 2024 nas categorias ORC, RGS e Clássicos continuarão competindo até sexta-feira (26) no Yacht Club de Ilhabela (YCI), sob a chancela da ABVO – Associação Brasileira de Veleiros de Oceano.
No percurso de 23 milhas para a ilha de Toque-Toque, situada em São Sebastião (SP), os veleiros das classes Clássicos, C-30 e RGS-Cruiser participaram da disputa, enfrentando as mesmas dificuldades com os ventos. Na classe Clássicos, o Vendetta, comandado por André Gick, venceu no tempo corrigido com seu Tratan 41 após 7 horas e 34 minutos. Seguiram-se o KamehaMeha, de Alberto Kunath, e o Morgazek, de Michele D’Ippolito, que foi o Fita-Azul e é o homenageado da SIVI Daycoval 2024.
Na RGS Cruiser, anteriormente chamada Bico de Proa, o Pegasus, de Lucas de Azambuja, foi o vencedor, seguido pelo João das Botas, de Nicacio Filho, e pelo Náutico II, de Frederico Grunewald. Na RGS-C, o ganhador da Toque-Toque foi o Rainha, de Leonardo Pacheco. Ao todo, 25 veleiros competiram nesta categoria.
Sobre a ABVO
Fundada em 1955, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano é a única entidade de promoção da Vela de Oceano no Brasil. Braço oficial da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), a ABVO é responsável por organizar competições anuais e contribuir para o legado de um dos esportes mais vitoriosos do país, tanto nas classes olímpicas quanto nas não olímpicas.
A ABVO tem o santista Bayard Umbuzeiro Neto como Comodoro, o bicampeão olímpico Torben Grael como 1º Vice-Comodoro, e Paulo Cezar Gonçalves, o Pileca, como 2º vice-Comodoro.
Dentre os objetivos da atual gestão, estão promover a otimização e a racionalização do calendário nacional, estreitar o relacionamento com os clubes para viabilizar eventos e agregar um maior número de barcos participantes das diversas flotilhas regionais, oferecer suporte técnico em todos os níveis para as competições, otimizar a apuração instantânea dos resultados e articular com o Governo Federal incentivos tributários e melhores condições para a importação de embarcações, entre outros.
